Cenas de um projeto mais amplo feito na parceiria de Lara Cupên e Eloar Guazzelli que propõe se engajar na defesa dos direitos, interesses e integridade física dos povos indígenas. Mais do que isso, procura trazer além da beleza que permeia suas culturas um olhar profundamente respeitoso pelo conhecimento que possuem, principalmente neste momento em a dita civilização esta em crise, caminhando para o desastre.
O indígena não é uma ave rara. Ele é um ser que pertence a culturas muito mais em harmonia com a terra, o ambiente, a vida. Essas fotos tem por objetivo ajudar a uma série de iniciativas que protejam e melhorem as condições de vida de algumas aldeias.
Mas não se trata só de retratar o belo no registro de culturas plenas de vitalidade pois infelizmente, como nos filmes de terror, é possível perceber que sobre toda essa beleza paira uma sombra.
Trata-se de uma beleza ameaçada. Não é só a infância na sua plenitude, é uma infância ameaçada. Os indígenas, sua identidade e todos ensinamentos ancestrais estão sumindo e por conta disso desencadeando outros problemas ambientais e econômicos. Dói saber que nesta história por omissão, negligência ou cumplicidade, a sombra e o mal somos nós.
respeito por eles é nosso principal objetivo.